sábado, 25 de maio de 2013

SINDICATO APEOC DISCUTE REGIME DE PREVIDÊNCIA PRÓPRIA

O Sindicato APEOC e a CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) promoveram nesta sexta-feira, 24 de maio, o “Seminário Estadual sobre Regime de Previdência Própria” contou com a presença do professor Mílton Canuto de Oliveira – Vice-Presidente da CNTE e do Assessor do Sindicato APEOC em orçamento e carreira, André Carvalho.
O objetivo maior do Seminário foi dotar nossos representantes de como funciona as modalidades de Previdência, especialmente a previdência Própria, que está recebendo a adesão de vários municípios brasileiros. Segundo o Ministro da Previdência, Garibaldi Alves, cerca de 1.990 municípios no Brasil já aderiram a essa modalidade de previdência.  
O Vice-Presidente da CNTE, professor Mílton Canuto, palestrante do Seminário, declarou: “A aposentadoria hoje começa a bater à porta da grande massa do servidor público brasileiro. E, historicamente, isso tinha sido muito abandonado. Mas, com a Constituição de 1988, ficou estabelecido que os municípios teriam  Regime Estatutário e, portanto, regime próprio de previdência. As mudanças vieram. A Previdência Própria, hoje, é um contexto real no país. O problema é que o grau de gerenciamento da Previdência Geral no passado e, ainda em alguns momentos, agora, tem trazido muita preocupação ao servidor público. No ponto de vista prático precisa avançar a organização dos trabalhadores, e o trabalhador público se apoderar dela, porque senão ele será dragado pelo sistema e isso acaba, às vezes, trazendo grandes complicadores lá na frente.”

“É um debate que tem que ser feito permanentemente para que o servidor se apodere dos elementos previdenciários que é a sua garantia, a sua aposentadoria. E, hoje, a grande massa do servidor público está em fase de aposentadoria. Na massa especial do magistério, por exemplo, que tem uma média de aposentadoria nas professoras (82% da categoria no Brasil) na faixa de 48 a 52 anos de idade (essa é a média) a queda é drástica no ponto de vista salarial. Isso traz um grande complicador, inclusive para o gestor também. Tem município em que 28% do seu quadro está em condições de aposentadoria e boa parte não quer se aposentar porque pode perder de 40% a 60%  do  vencimento.
O Assessor do Sindicato-APEOC, André Carvalho, fez considerações sobre a gestão dos fundos próprios, especialmente quanto aos aspectos de suas aplicações financeiras, cujos ganhos são radicalmente variáveis e os relatórios atuariais.

Nenhum comentário:

Postar um comentário